E então o amor se fez presente.
E ela amou. Como amou!
Conseguia ver por trás daquele rosto, a essência de alguém, seria de uma alma,
que julgava conhecer de outros tempos, outras vidas.
Reconhecera no ato sua alma gêmea, sua metade, seu destino.
No seu olhar, ele era quase um deus, um deus homem.
E sua alma se encantou, seu coração mal cabia dentro de tamanha leveza.
E foram muitas as palavras, promessas. Doces promessas.
Tudo se encaixava e curava as feridas daquele coração sofrido de mulher.
Melhor, então é viver, Deixar a vida se encarregar de trazer solidez a esse amor,
tão inesperado e tão intenso, que ela nem imaginava como era a vida de antes.
Na mesma hora, jogou fora todas as frustrações, todos os medos, as incertezas,
Aquelas coisas bobas que mulher guarda, como reserva, com o pé atrás.
O amor venceu. E ela a ele se rendeu.
Atirou-se nos braços daquele homem, se importando apenas em ser feliz, em
usufruir de todas as alegrias que tinha direito.
Amou por inteiro, sem reservas, sem pudor.
Encontrou-se com a felicidade, recheada de dias ensolarados e
noites de luar. Dias enormes, noites intensas.
Um amor sem fim.
Mudara sua vida, Seu jeito. Seu andar. Sua rotina.
Acreditava piamente que sua vida era outra e essa vida era a vida que ela queria,
que sempre sonhou.
Mas seu deus menino era um homem, era um sonho, era um delírio.
Até que em um dia ensolarado ela acordou. E encontrou tudo escuro, vazio,
triste, normal.
De repente, eis a realidade.
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