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Poeticamente, Privilegiada por Deus!

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"Não diga tudo o quanto sabes, não faças tudo o quanto podes, não acredite em tudo quanto ouves, não gaste tudo o quanto tens, porque quem diz tudo o quanto sabe, quem faz tudo o quanto pode, quem acredita em tudo o quanto ouve, quem gasta tudo o quanto tem; muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode." (Provérbio Árabe).

Bem Vindo ao Meu Blog!

Amigos,

Passar para o papel o que desnorteia meu coração é mais que uma terapia, é um sentido a mais que tenho.

E desejo compartilhar, com aqueles que tenho o prazer de conhecer, de vivenciar nessa nossa passagem.

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Beijos

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NÃO CUMPRO PROMESSAS


Não farei mais promessas.
Triste ter que confessar, mas não as cumpro.
A última que fiz era esquecer o Atlético na gaveta. Dar um tempo de um mês para a vergonha passar.
Mas a dor está aqui, não tem como arrancar do peito, esse amor que toma conta.
Isso deve acontecer com todo atleticano.
Irônica realidade, todo time de futebol em busca de uma torcida e nós à procura do time.
Aquele time que um dia, me apaixonei, radical e irracionalmente.
Tão irracional que nada cobro, nada exijo.
Nem títulos, nem decepções, nem as tantas "bundas de fora" que este time comete.
Andei me contentando com a tradição, o escudo, algumas glórias, a camisa, as cores, a história, o arrepio que causa ao entrar no gramado, o grito dos meus iguais, fiéis apaixonados, sempre no apoio e na crença de dias melhores, de um futuro de glórias,

Nos jornais e na internet vejo muito estampado a sigla MP.
Minha bagagem diz que MP não retira mancha, nem vergonha, nem a derrota, nem mesmo o placar.
Resumindo, não muda o roteiro da nossa história.
E ainda, pior, poderá não resultar em nada.
Isso aqui é Brasil. Terra abaixo da linha do Equador, lugar de todas as possibilidades.
Pais onde uma vergonha suplanta a outra. Pais dos sem memória. País que valoriza o exterior.
Pais de várias cores, diversos sotaques, multifacetado.
Somos reféns de nossa colonização, de misturas de raças, de credos e de valores. Brasil sem identidade.

Decepção é a palavra do resto de 2011.
Imaginei várias outras, sonhei com tantas, até a queda da arrogância.
Mas ficou a pasmaceira do bem armado, do jeitinho bra$ileiro.
Meu coração bate menos, meu queixo está caído.

Quanto às minhas promessas, trocarei a palavra promessa por desejo.
Desejo de dias melhores, para todo aquele que ainda conserva os verdadeiros valores, adquiridos no berço ou na essência de sua alma.

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