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Poeticamente, Privilegiada por Deus!

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Beagá/Sampa, MG/SP, Brazil
"Não diga tudo o quanto sabes, não faças tudo o quanto podes, não acredite em tudo quanto ouves, não gaste tudo o quanto tens, porque quem diz tudo o quanto sabe, quem faz tudo o quanto pode, quem acredita em tudo o quanto ouve, quem gasta tudo o quanto tem; muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode." (Provérbio Árabe).

Bem Vindo ao Meu Blog!

Amigos,

Passar para o papel o que desnorteia meu coração é mais que uma terapia, é um sentido a mais que tenho.

E desejo compartilhar, com aqueles que tenho o prazer de conhecer, de vivenciar nessa nossa passagem.

Agradeço a visita.
Poste sempre seu comentário.

Beijos

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


A vida cansa.

Mas nos ensina sempre.
Infelizmente, alguns aprendizados vem através da dor.
Embora, a vida seja difícil, ingrata, nos pregando sempre peças no decorrer do dia a dia, ela é inesperada e 1/2 que mágica.

Encontro sempre um jeito de ver as coisas, de um ângulo melhor, à meu modo.
Esse é o melhor ângulo, o nosso. Aquele mais adaptável às nossas carências, às nossas prioridades.

E do tombo, procuro tirar aprendizado prá vida toda, pró resto de nossos dias.

Essa sou eu vendo os melhores ângulos das quedas, das decepções, na tentativa de ajeitar tudo, o caminho já se abrindo.

E lá vou eu, depois de um tropeço.
Não me preocupo com as quedas. Aprendi.
Faz parte mesmo.

No tombo, já me preocupo em como levantar. Como amortecer, como continuar caminhando, como não parar.

O importante, creio, está sempre à frente.
É a busca. É o recomeço.

Destas andanças e tropeços, é que nasce o cansaço.

Cansei de ser conivente, de ser conveniente, de ter que agradar, de não saber dizer não, de se oferecer prá ajudar e ajudar demais, de ser ofendida, de não ser entendida, de ter que fazer de boba, de escutar calada, de engolir sapos, de temer represálias, de pedir desculpas, quando não devo desculpas, de viver aparentando algo que não sou, de elogiar sem gostar, de comer o que não gosto, mas faz bem, de ter que fazer parte da maioria.

Putz! Isso cansa!
Cansa tanto, que já cansei.

Sai dessa!

Não me importo com a opinião alheia, isso cansa também.
Quero é mais respeitar a opinião de quem mais gosta de mim.
Eu mesma.
Levarei em conta as minhas convicções.
O que acho. O que me faz feliz. O que me atende. O que me convém. O que me faz bem. O que eu gosto.
Entendi que, a melhor pessoa prá me entender e me valorizar, sou eu.
Então, o negócio é estar bem comigo mesma.

2012...Me aguarde!




Um laço...
É apenas uma fita dando voltas.
Se enrosca...Mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto:está dado o laço.
É assim como é o abraço: Coração com coração, tudo isso cercado de braço e abraço.
É assim que é o laço: um laço no presente, um laço no cabelo, um laço no vestido.
Em qualquer lugar que se precise enfeitar...
E quando a gente puxa uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando devagarinho, desmancha, desfaz-se o laço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Assim é o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz-romperam-se os laços.
E saem as duas partes, iguais aos pedaços de fita, sem perda de nenhum pedaço.
O amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque se prender, escravizar, apertar, sufocar, vira nó.
Quando vira nó, deixa de ser um laço, deixa de ser amor.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

PARABÉNS AO MEU CAÇULA QUERIDO!

Matheus Augusto, Benção da Minha Vida!
Que posso desejar-lhe neste dia de seu aniversário?
Que posso fazer para que sua vida seja repleta de bençãos do Espírito Santo e caminhos iluminados por Deus?
Posso desejar, posso rezar, posso implorar.
E desejo. E rezo. E Imploro. Para que tudo na sua vida seja simplificado.
Para que continue sendo essa benção de menino/rapaz, que a todos conquista, com simpatia, humildade.
Que continue sendo essa pessoa espirituosa, bondosa, capaz, carinhosa com todos.
Sempre me senti uma pessoa privilegiada por Deus. Em todos os sentidos.
Com o seu nascimento, eu me senti mais ainda.
Você era aquela pessoa que faltava na minha vida, aquele brilho, aquele algo mais.
Não é à toa, que você é o meu "mô", o meu caçula.
Que encontre sempre bons amigos e amores na sua vida, que ora, entra em um novo ciclo.
Beijos de Uma Mãe Maravilhada Pela Sua Existência.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PROCURA


Quantos dias
e quantas noites
eu lhe procurei,
sem saber
que tão fácil era lhe
encontrar.

Quantas vezes tola,
me senti
tão sozinha,
tão triste
sem saber como lhe buscar.

Esteve todo o tempo
tão perto...
Esteve sempre
Dentro de mim!

DIANTE DO AMOR


E então o amor se fez presente.
E ela amou. Como amou!
Conseguia ver por trás daquele rosto, a essência de alguém, seria de uma alma,
que julgava conhecer de outros tempos, outras vidas.
Reconhecera no ato sua alma gêmea, sua metade, seu destino.
No seu olhar, ele era quase um deus, um deus homem.
E sua alma se encantou, seu coração mal cabia dentro de tamanha leveza.
E foram muitas as palavras, promessas. Doces promessas.
Tudo se encaixava e curava as feridas daquele coração sofrido de mulher.
Melhor, então é viver, Deixar a vida se encarregar de trazer solidez a esse amor,
tão inesperado e tão intenso, que ela nem imaginava como era a vida de antes.
Na mesma hora, jogou fora todas as frustrações, todos os medos, as incertezas,
Aquelas coisas bobas que mulher guarda, como reserva, com o pé atrás.
O amor venceu. E ela a ele se rendeu.
Atirou-se nos braços daquele homem, se importando apenas em ser feliz, em
usufruir de todas as alegrias que tinha direito.
Amou por inteiro, sem reservas, sem pudor.
Encontrou-se com a felicidade, recheada de dias ensolarados e
noites de luar. Dias enormes, noites intensas.
Um amor sem fim.
Mudara sua vida, Seu jeito. Seu andar. Sua rotina.
Acreditava piamente que sua vida era outra e essa vida era a vida que ela queria,
que sempre sonhou.
Mas seu deus menino era um homem, era um sonho, era um delírio.
Até que em um dia ensolarado ela acordou. E encontrou tudo escuro, vazio,
triste, normal.
De repente, eis a realidade.

AMOR CONTIDO


Quanto tempo perdi
olhando pró céu, procurando estrelas,
o brilho da lua,
ou a escuridão completa,
buscando respostas
para a ausência sua?

Quanto tempo perdi
procurando esse amor imenso,
na incerteza sua?

Sem saber de
seus caminhos, seus sonhos,
suas lamúrias, sua vida.

Meu amor incerto
reinou durante anos e
cansou,
se perdeu.

Era um amor só meu,
sem a certeza sua,
estagnado aqui,
sem saber ao menos
se era certo ou possível.
Era amor só meu,
sem conhecimento seu.

NÃO CUMPRO PROMESSAS


Não farei mais promessas.
Triste ter que confessar, mas não as cumpro.
A última que fiz era esquecer o Atlético na gaveta. Dar um tempo de um mês para a vergonha passar.
Mas a dor está aqui, não tem como arrancar do peito, esse amor que toma conta.
Isso deve acontecer com todo atleticano.
Irônica realidade, todo time de futebol em busca de uma torcida e nós à procura do time.
Aquele time que um dia, me apaixonei, radical e irracionalmente.
Tão irracional que nada cobro, nada exijo.
Nem títulos, nem decepções, nem as tantas "bundas de fora" que este time comete.
Andei me contentando com a tradição, o escudo, algumas glórias, a camisa, as cores, a história, o arrepio que causa ao entrar no gramado, o grito dos meus iguais, fiéis apaixonados, sempre no apoio e na crença de dias melhores, de um futuro de glórias,

Nos jornais e na internet vejo muito estampado a sigla MP.
Minha bagagem diz que MP não retira mancha, nem vergonha, nem a derrota, nem mesmo o placar.
Resumindo, não muda o roteiro da nossa história.
E ainda, pior, poderá não resultar em nada.
Isso aqui é Brasil. Terra abaixo da linha do Equador, lugar de todas as possibilidades.
Pais onde uma vergonha suplanta a outra. Pais dos sem memória. País que valoriza o exterior.
Pais de várias cores, diversos sotaques, multifacetado.
Somos reféns de nossa colonização, de misturas de raças, de credos e de valores. Brasil sem identidade.

Decepção é a palavra do resto de 2011.
Imaginei várias outras, sonhei com tantas, até a queda da arrogância.
Mas ficou a pasmaceira do bem armado, do jeitinho bra$ileiro.
Meu coração bate menos, meu queixo está caído.

Quanto às minhas promessas, trocarei a palavra promessa por desejo.
Desejo de dias melhores, para todo aquele que ainda conserva os verdadeiros valores, adquiridos no berço ou na essência de sua alma.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AMAR A VIDA



Muitas vezes, calam a nossa voz,
corrompem nossos ideais,
embaralham nossas cabeças,
até quebram nossas pernas.

Quantas vezes, dói o noticiário da TV,
a manchete sangrenta do jornal,
o medo na cara.

Nossos dedos machucados,
nossos pés pisados.
Estamos sobrevivendo,
marcados, feridos.

Quero fazer valer minhas cicatrizes!

A Tônica do Dia!


Gosto do impossível, mas verdadeiro. Causa-me estranheza o provável.
Sou palhaça, dou risada do ridículo e choro muito.
Choro de saudade, choro porque tenho vontade, mesmo muitas vezes não tendo motivos.
Meu sorriso é verdadeiro, é escancarado, mas não demonstra a minha insegurança, principalmente depois do passamento da minha mãe.
Mais do que nunca tenho estado com ela, temos tidos altos papos.
Nunca temos explicação prás coisas.
Nem prás nossas alegrias, nem prás nossas decepções.
Não sou de poucas palavras, a sede de escrever me embala, me leva, me faz sentir viva e mostra meu avesso.
Teimo em ser confiante, teimo na minha alegria, teimo em acreditar sempre.
Estamos de passagem nesta louca vida. Então que seja de sinceridade.
Nada de 1/2 boca. Nem amigos, nem amores.
Sou inconstante e talvez, por isso imprevisível.
Detesto rotina, detesto fazer média, detesto fazer o que não quero.
Amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso,
mas me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas convicções,
mesmo não sendo a dona da verdade.
Não julgo ninguém, cada qual com seus pecados.
Que possamos sempre cuidar bem da nossas vidas.
Por a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo é prá poucos.
Nem sempre posso colocar em prática aquilo que julgo certo,
mas não invejo a vida de ninguém, nem copio sua roupa, seu estilo, sua realidade.
Nossos berços são diferentes, nossa identidade única, nossa vivência impar.
São poucas as pessoas prá quem eu me explico, porque são poucas que merecem meu afeto, que aceitam a verdade.
Mas são muitas que denigram as outras sem conhecer, que julgam sem proceder.
Ser humano, necessariamente não significa ser gente!


Antonio Candido é o Brasileiro do Ano na Cultura!
Conhecedora do seu trabalho e seguidora de suas teorias, felicito a um dos maiores intelectuais do nosso Brasil, que desde 1943, quando da primeira matéria teve a ousadia de romper com o padrão pré estabelecido da crítica literária.
Este reconhecimento acontece coincidentemente com o relançamento de sua obra atualizada.
Mestre Antonio Candido, 93 anos, crítico literário, bem lúcido, é uma biblioteca ambulante, além de manter as estantes de sua residência lotadas de livros, que pouco a poucos são doados às duas maiores universidades de São Paulo, USP e Unicamp.
Carioca de nascimento e mineiro de coração, criado em Poços de Caldas, assimilou bem aquele jeito mineiro de ser, longe da mídia, avesso às badalações. Fã confesso de Machado de Assis, o melhor entre os melhores, dedica sua vida aos livros. Faz costumeiras leituras de novos escritores, sem detrimento de seus ídolos, Graciliano Ramos, Eça e Queiróz e Machado de Assis.
Meus sinceros PARABÉNS!

À Flor Da Pele


Meu homem
Dono e senhor de mim
Não o quero submisso
Nem cativo aos meus pés.
Quero sim
Me sentir aliada,
Escravizados pela paixão.
Quero sentir suas mãos,
seu cheiro, sua gula.

Você sabe o que quero
A carne ardendo
O sangue pulsando
Dominada em seus braços
Explodindo de prazer.
Quero virar brinquedo
Nas suas mãos sedutoras
Ousada e atrevida
Só para você.

Nada de amarras,
Apenas do jeito alucinado
Que você quiser e desejar
Sou sua
É meu
Pois somos a loucura
Que eu sempre desejei.